31/05/2013

Ateísmo: Intolerância gerada por intolerância

O ser humano é incapaz de viver em paz.
Sempre foi e sempre será.

Existem centenas de deuses e religiões. Querer impor a qual você  "tem certeza" que é correta só demonstra sua falta de respeito para com as liberdades individuais.


A religião (mais uma vez vou utilizar a palavra...) sempre foi o símbolo da intolerância (sim, desde seu surgimento!). Isso acontece pois as pessoas nunca aprenderam a respeitar individualidades alheias. "Eu tenho direito em crer em X e você tem direito de crer em Y". E por causa deste desrespeito, milhões e milhões de pessoas foram mortas, castigadas, torturadas ou isoladas pelo simples fato de não seguirem a mesma ideologia religiosa da maioria.

Ao longo da evolução, as nações ganharam traços culturais importantes no quesito da religiosidade. Não é a toa que temos centenas (ou milhares, sei lá) de diferentes religiões e deuses. Se nascemos livres para construirmos nossa identidade, nada mais que justa essa diversidade de crença, ou descrença.

Se soubéssemos respeitar a liberdade do próximo, o que não é difícil, mas ao mesmo impossível para a limitação intelectual humana, viveríamos cercados da almejada paz.

A guerra pelo poder, seja material ou intelectual, o ego inflado e a estagnação cerebral dão origem a todo esse desrespeito à liberdade de vida.

Tal desrespeito começa dentro da própria família. Os pais, em sua maioria, obrigam seus filhos a seguir a mesma religião. Se o filho de evangélicos, por exemplo, decide ser espírita, a confusão está armada. E se decidir seguir o ateísmo, a merda está feita (me desculpem por avacalhar a culta filosofia).

Esses filhos são ameaçados desde o famoso "você vai para o inferno" até a expulsão de casa, castigos e restrições da liberdade.

E, se esse mesmo ateu, expor sua ideologia (não sei se é o termo correto) na escola, faculdade ou trabalho, vai pedir para ver caras distorcidas e comentários desrespeitosos. Em casos extremos, será isolado e/ou sofrerá perseguição (pelo menos em nossa cultura, pois em outros países, mesmo atualmente, isso pode significar a morte dessas pessoas).

Oras, se eu acredito em Deus, por qual motivo vou me importar se outra pessoa não acredita? Ou se ela possui uma religião ou segue uma ideologia diferente da minha? Afinal, o que importa é o caráter de cada um. Religião e caráter não andam juntos.

Por incrível que pareça, essa simples reflexão é IMPOSSÍVEL, praticamente, à grande maioria das pessoas.

Eu tenho direito de acreditar e seguir o que eu quiser. O outro, o mesmo direito. Respeitar é fundamental, oras.

Talvez toda essa intolerância sofrida por ateus, ou mesmo umbandistas, espíritas, ou qualquer religião diferente da maioria, embasando onde o cristianismo é a ideologia centrista, fez emergir os apelidados "NEO-ATEUS". Isso mesmo, ateus revoltados e atirando por todos os lados, fazendo chacotas e mais chacotas com religiosos, como já sabemos, estão ao monte, mais especificamente na Web.

A provocação vem dos dois lados e nem sempre é muito criativa.


Existem os protestos básicos contra a intolerância religiosa, mas estão lá exemplos de intolerância ateísta para com os religiosos, que, no primeiro momento pode parecer desnecessária.

Como sou uma pessoa franca, digo que essa revolta dos ateus, o desrespeito aos cristãos, ou o que quiserem chamar, tem como motivação a própria intolerância cristã.

Intolerância gera intolerância. Uma vive da outra. Se uma não existisse, outra também não existiria. Se isso está certo ou errado, não sei dizer. Volto ao começo do texto e reafirmo: Se as liberdades individuais fossem respeitadas, toda essa lenga-lenga não existiria. E temos que agradecer que, pelo menos em nossa nação, a intolerância é marcada por chacotas e provocações e não por guerras (pelo menos, por enquanto).

Por trás da homofobia de famosos pastores impera O SENSACIONALISMO.

Nem vou citar nomes.

E nem é necessário. Quando falamos em pastores homofóbicos, já sabemos das figuras em questão.

O problema é: o que tem por trás de todas essas polêmicas e protestos contra essas tais pessoas?

Gente que pensa igual a tais pastores existem em milhões, não havendo nada que possamos fazer contra. Isso só a evolução intelectual humana será capaz de eliminar. Se eles não estão batendo ou incitando diretamente a violência contra os homossexuais, o que podemos fazer é somente contra-argumentar.

Esses pastores sempre estão na mídia. Programas de TV, jornais e internet sempre abrem espaço para eles. O motivo está jogado na nossa cara e não precisa pensar muito para entender. Pastores homofóbicos geram polêmica. Polêmicas geram audiência. Audiência gera capital.

A mídia os utiliza para gerar lucro e eles, por sua vez, aproveitam todo esse assédio para promover suas igrejas e candidaturas políticas.

Infelizmente esses homofóbicos não são os reais problemas para a comunidade gay, mas sim a própria mídia que se diz apoiar a causa GLBT, quando, na verdade, apoia somente os seus próprios interesses.



Parada Gay de SP - Luta pelos direitos ou um puteiro a céu aberto?

Sou homossexual e defensor da igualdade. SEMPRE! Mas fechar os olhos para atitudes equivocadas de alguns homossexuais seria hipocrisia pura. Qualquer um que tenha bom senso vai saber do que estou falando.

A Parada do Orgulho Gay da cidade de São Paulo é um dos melhores exemplos de militância incorreta. Ao invés de ser símbolo de luta dos direitos da comunidade GLBT, tal movimento passou a ser considerado, em certa parte corretamente, como um verdadeiro puteiro a céu aberto e uma total ridicularização de nosso meio.

Não me venham chamar de intelectual barato ou de politicamente correto. Basta não ser cego para se chocar com gays se pegando nas vias públicas, muitas vezes, com mais de dois na "brincadeira". E o "se pegando" e no sentido próprio da expressão.

Como iremos brigar por direitos numa passeata cercada de orgia e promiscuidade?

"Ahhh, mas no Carnaval e nas micaretas tem héteros que praticam promiscuidade!"

Odeio quem se defende de um erro através de outros erros. Além disso, quando um casal hétero faz sexo em via pública, os dois serão taxados de safados. Se acontece isso com gays, a comunidade inteira será generalizada com frases do tipo "tá vendo como eles são? E depois querem falar em direitos". Sim, isso é um problema mais da sociedade do que dos homossexuais, mas se sabemos que tais julgamentos irão acontecer, por qual motivo devemos praticar orgia em uma praça? Para alimentarmos ainda mais o preconceito que existe?

E indiferente disso, quem se valoriza e tem bom senso, não tem esse tipo de comportamento banal em público. Dois homens, mesmos sendo GAYS, possuem sede de sexo muito grande, como qualquer outro homem. A testosterona está presente em todos, independente da condição sexual. Porém/todavia/entretanto devemos saber ter discernimento do momento e local apropriados.

Claro, além da promiscuidade banal de alguns gays, a PARADA GAY vem sendo realizada cada vez menos no sentido político.
Triste ver um movimento tão fundamental sendo ofuscado por essa putaria toda...

12/05/2013

Pseudo-Cinéfilos ou Pseudo-Intelectuais?

Pelo pouco que estou podendo acompanhar em páginas sociais voltadas ao cinema ultimamente, observei uma onda de modinhas, sempre se utilizando da arrogância e prepotência para se acharem melhores que os outros.

"Eu gosto de Casablanca, Psicose e Cidadão Kane. O fulano gosta de Batman e Harry Potter. Logo eu sei mais de cinema do que ele."

Esse tipo de definição nos mostra muita coisa. O cara faz questão de esfregar na nossa cara que ele se julga um melhor Cinéfilo por gostar de filmes clássicos, aclamados pelo público ou desconhecidos da maioria (muitas vezes, obras independentes).

O que esses seres precisam colocar na cabeça que isso define apenas o gosto e não a paixão ou conhecimento sobre a sétima arte.

Toda essa autoafirmação desnecessária é fruto do pseudo-intelectualismo, da cultura de querer ser melhor em tudo, em querer uma posição de destaque, entre outros motivos que não preciso citar.

E esses pseudo-intelectuais do cinema podem ser denominados como pseudo-cinéfilos.

O que é um cinéfilo? Uma pessoa que é apaixonada por filmes, pela história do cinema, atores, etc. Porém, muitos consideram como cinéfilos somente aqueles que são "entendidos" sobre cinema, o que é pura bobagem.

Essas pessoas que se julgam melhor conhecedoras sobre filmes, na verdade, não são apaixonadas, mas sim, caçadoras de status . Entram numa discussão só para querer ser superior, humilhando e rebaixando as que tem um gosto ou visão diferentes sobre o assunto.

Isso mesmo! Essas pessoas são tão bitoladas nesse sentido, que falam que "Cidadão Kane" é o melhor filme do mundo, mesmo não achando de fato, só para querer levar esse status de intelectual.

O pior de tudo vem a seguir!

Como o povo adora criar um preconceito (sempre querendo impor suas verdades absolutas), os apreciadores de FILMES DUBLADOS estão levando uma série de chacotas desses mesmos pseudo-cinéfilos que se julgam melhores por gostarem de FILMES LEGENDADOS, pois é áudio original e blá, blá, blá.

PUTA QUE PARIU!

Mais uma vez eu digo: GOSTAR DE LEGENDADOS OU DUBLADOS remetem apenas aos gostos individuais, e não ao conhecimento sobre o cinema. EU NÃO AGUENTO MAIS ISSO!

Certa vez, quando eu disse que preferia dublados, um metidão a besta me disse que eu não era digno de assistir sequer um filme e muito menos mereceria a atenção das pessoas do fórum.

AGORA, FAÇO O MEU DESAFIO: me mostrem AONDE ESTÁ A RELAÇÃO entre gostar de filmes legendados/dublados com capacidade ou conhecimento para discutir sobre cinema?

ENTENDAM: o fato de VOCÊ preferir LEGENDADOS significa que você criou uma identidade, facilidade ou viu vantagens em relação aos DUBLADOS, e não que você seja melhor ou pior entendedor sobre FILMES.

E para finalizar:

CARALHO! ESTOU CAGANDO SE EU PAREÇO ENTENDER MAIS OU MENOS SOBRE CINEMA DO QUE AS OUTRAS PESSOAS. O QUE IMPORTA É QUE EU GOSTO DO CINEMA DO MEU JEITO, E TENHO ESSE DIREITO.