31/12/2012

Fanatismo bíblico-religioso


Infelizmente, temos que encarar a realidade: a religião, desde os primórdios da humanidade, vem sendo a maior ferramenta de alienação e destruição.

Ninguém precisa de uma Bíblia ou ter Deus no coração para ser uma boa pessoa. A bondade está relacionada com caráter, e este não tem nenhuma ligação com qualquer tipo de fé.

Qual a minha opinião a Bíblia?
Ela é o livro mais execrável que já fora escrito. Ela vai totalmente ao sentido oposto de que "Deus é amor", incentivando práticas descriminatórias e transformando seus seguidores em verdadeiras marionetes  fundamentalistas.

Não descreio na existência de Deus, mas sei que tudo que falam por aí, não passa de baboseira. "Assim foi porque Deus quis", "Foi Deus que me deu", "Deixarei nas mãos de Deus".
Deus virou uma resposta para a passividade das pessoas. Muitos preferem atribuir suas vitórias e fracassos a Deus, por ser o mais conveniente e tradicionalista.

Não tenho nada contra os seguidores da Bíblia, desde que se abstenham em querer se intrometer na vida do próximo, julgando estar numa "missão" de Deus para levar suas palavras aos pecadores. Isso é coisa de louco e alienado. Cada um tem sua vida. Cada um faz o que quiser. Cada um já tem sua opinião formada.



Os fanáticos se colocam no centro do mundo. Eles são os corretos e eles sabem da verdade. Tudo que for contra seus "princípios" é considerado pecaminoso e tem que ser mudado. Muitos desses fundamentos já causaram os maiores derramamentos de sangue da história da humanidade. Por isso, esses fanáticos devem se limitar às suas próprias vidas. A fé é um direito de todos, mas respeitar as outras formas de crenças ou descrenças é uma obrigação de todos. É a lei básica da vida.

O fanatismo é uma doença. E como toda doença psicológica, o doente não reconhece a sua enfermidade. Mesmo não percebendo, acaba destruindo vidas, causando segregação entre famílias e povos.

Assim, como a bancada evangélica propõe a "Cura Gay", creio que deveriam considerar o fanatismo como uma patologia, que deve ser tratada com especialistas. Pois a homossexualidade não destrói vidas, mas o fanatismo sim.

30/12/2012

Relatos de um infeliz

Não sei o que estou fazendo nesse mundo. Minha vida é uma grande bosta!
Meu emprego é um saco. Ganho pouco, trabalho muito e meu chefe é o capeta em pessoa.
Meus pais são os mais chatos do planeta! Querem me controlar ao extremo, mas esquecem até de comprar o Toddy para mim. E a comida da minha mãe? É horrível, credo. Fora que eu sou um fracassado, não tenho nem dinheiro para comprar um carro. Todo santo dia preciso pegar o ônibus coletivo, que demora para passar e vem cheio de pobre fedendo a sovaco. Amigos? Vishe... Eles só querem me ver do lado quando precisam de algum favor. São uns falsos.
Minha família é um lixo. Vivem brigando entre si. E quando trazem aquelas crianças endemoniadas para casa? Ninguém merece. Vizinhos? São uns fdp's, ficam com a droga do funk ligado alto de madrugada.
Namoros? Ninguém me quer. No começo vem cheio de romance para cima de mim, e depois vão embora. Essas pessoas são todas iguais. Jamais vou conseguir ser feliz ao lado de alguém. Emprego? Aff, nem sei o que quero. Só sei que não quero fazer uma faculdade. Odeio estudar. Então meus empregos sempre serão uns verdadeiros fracassos.
E a merda do meu celular? Trava toda hora. E o tempo? Nunca está como quero. Ou faz um calor infernal ou cai tempestade. Não consigo nem sair de casa!
E a TV? Está uma bosta!!! Não tem nada para ver. Durante a semana, fico ouriçado com a chegada do final de semana. Chega o final de semana não faço porra nenhuma. De domingo então, morro no tédio. Fico olhando com tédio para a tela do PC e procurando mensagens deprimentes para postar no Facebook. Afinal, ganhar algumas curtidas é bom pra caralho. Melhora o meu dia horrores!

28/12/2012

Adaptação

"Querido Pai,

Estou aqui observando as luzes da cidade pela janela do meu apartamento. A Sindy está comigo, fazendo companhia. Ainda lembro de quando éramos uma família grande, unida e feliz, dos domingos onde a macarronada era lei e dos filmes que assistíamos juntos. Hoje eu me olhei no espelho, me deparando com a minha idade, com os meus traços... Encarei meus próprios olhos e uma lágrima escorreu de um deles. Já haviam presenciado muita dor, muitas mudanças. Tento, mas não consigo me imaginar antigamente. Não sei os motivos das minhas antigas atitudes e posturas. Só sei que... bem, que eu sempre dei pouco valor ao meu presente, ignorando o futuro e remoendo o passado. Esse ciclo vicioso talvez me acompanhe até o final de minha jornada. Quanto mais anos vividos, menos vejo sentido na vida. Primeiro a vida nos faz amar pessoas, daí com o tempo elas vai nos tirando esses pessoas, como se tudo fosse proposital. Amor e perda andam uma do lado da outra. Sabe pai, para mim era inimaginável ficar longe de você e da mamãe. A agonia tomava conta de meus pensamentos. Quando era criança, lembro que não queria ir para escola. Mamãe me levou no primeiro dia e eu cai em prantos, não querendo me separar dela. Mas os dias foram passando e eu me adaptei àquela realidade. Quando a mamãe morreu de câncer, quando eu tinha 15 anos, perdi totalmente o chão. E com o tempo, me adaptei à essa perda. Quando fui chamado ao exército, passei noites sem dormir. O primeiro mês foi tão duro e percebi que um dos meus maiores pesadelos havia se tornado realidade. Jornada após jornada, fui fazendo amizades, aprendendo a trabalhar em equipe e criei amor por aquilo tudo! Eu estava amando aquilo que sempre temi. Mas a minha maior adaptação foi quando resolvi ser eu mesmo. Me afastei daquela vida que você e toda a família julgavam ideal para correr atrás da minha própria felicidade. Me lembro até hoje da surra que me deu quando soube que eu estava namorando o Marcos. Aquilo me feriu, não só fisicamente. Por que eu não poderia ser livre para ser o que sou? O Marcos me acolheu e me levou para a casa dele. Praticamente estávamos levando uma vida de casados. Mais uma vez percebi que me adaptei. Pois é, não é o tempo que cura tudo, mas sim, a adaptação. Lógico que a adaptação é aliada do tempo, mas ele é apenas o coadjuvante. Se não fosse a nossa capacidade de adaptação, de nada adiantaria o tempo passar. E é essa adaptação que faz toda a minha vida ter menos sentido. O Marcos sofreu um acidente de moto ontem e acabei de receber a notícia do seu falecimento. Eu choro, não pela perda do meu grande amor, mas sim porque eu sei que daqui alguns meses irei me adaptar mais uma vez...

E... mais uma vez, eu peço que esqueça o seu orgulho e se deixe adaptar ao fato do seu filho ser diferente daquilo que você queria que fosse.

Do filho que te ama,

Robson."

16/12/2012

[CINEMA] Crítica: X-Men 2

Avaliação: ✪✪✪✪

"X2" (EUA, 2003). Direção: Bryan Singer. Com Hugh Jackman, Halle Berry, Famke Janssen, Patrick Stweart, Ian McKellen, Brian Cox.




A luta pela sobrevivência continua...

Se "X-Men - O Filme" já mereceu destaque pelo carisma dos mutantes, pelos ótimos efeitos e pela concisa direção de Bryan Singer, esta segunda aventura consegue ser ainda superior, pois, além de manter ou melhorar todas as qualidades do anterior, é mais movimentada e divertida.

O desenvolvimento dos personagens é mais profundo e o roteiro é bem mais detalhado, ficando ainda mais evidente a metáfora dos mutantes (que representam na vida real, assumidamente, os homossexuais). Aliás, existe um momento onde Bobby vai à casa de seus pais junto de outros mutantes, e sua família acaba descobrindo que o filho é, na verdade, um mutante e não um superdotado. A reação e os diálogos entre os personagens na cena são impagáveis, pois parecia que o "Homem de Gelo" havia assumido que era gay. Esses e outros detalhes deixam bem claro que a intenção dos roteiristas, por de trás da divertida história, é dar uma bela alfinetada na sociedade e governo americanos quanto aos direitos GLBT's.
Ainda dentro do roteiro, existe uma outra observação: Se no antecessor, a história foi construída através de três lados (o do "mal" encabeçado por Magneto, o do "bem" comandado pelo Professor Xavier e o lado "hostil" representado pelos humanos que temem o surgimento de uma nova espécie), em "X2" ela é enriquecida e ganha mais importância. A inserção do personagem William Stryker acaba se encaixando como um quarto lado, uma vez que ele deseja vingança contra Xavier devido a um episódio do passado e aproveita do seu poder político e de seu conhecimento sobre a espécie para colocar em campo um plano que pode aniquilar com todos os mutantes de uma única vez. O personagem também revela detalhes do passado de Wolverine.

Entrando especificamente no mérito das atuações, o elenco continua dando interpretações maravilhosas, se encaixando muito bem nos personagens. O destaque fica para Hugh Jackman, que parece ter nascido para ser o Wolverine e é o mais carismático do longa. Patrick Stewart e Ian McKellen fazem um show a parte, enriquecendo o lado de amizade e rivalidade mútuos entre Charles Xavier e Magneto.

A direção de Bryan Singer é, mais uma vez, consagrada, não só pelo ótimo ritmo e clímax, mas também por dar vida à diálogos envolventes. O cineasta demonstra respeito aos fãs do quadrinho em cada cena construída. Ainda na parte técnica, os efeitos especiais estão em maior quantidade e qualidade. Há momentos incríveis, como a fuga de Magneto da prisão.

O valor da saga "X-Men" é maior do que aparenta ser. Existem temas subentendidos, o tornando muito mais do que uma simples adaptações dos quadrinhos. Os mutantes podem ser comparados com qualquer grupo que já sofreu ou sofrem devido ao preconceito, como judeus, negros, homossexuais... E, além de tudo, diverte como pouquíssimas obras do gênero vem conseguindo ultimamente.

Nota: 8,5/10,0

[CINEMA] Crítica: X-Men - O Filme

Avaliação: ✪✪✪✪
X-Men, 2000. Diretor: Bryan Singer. Roteiro: Bryan Singer, Tom DeSanto e David Hayter.
Elenco: Hugh Jackman, Halle Berry, Famke Janssen e os ótimos Patrick Stewart e Ian McKelle









"Não é perfeito, mais ainda assim é uma das mais felizes adaptações do quadrinho para as telonas."

O, ainda então, jovem produtor e diretor Bryan Singer teve essa desafiante tarefa de fazer mais uma HQ ganhar as telas de cinema, o que não é nada fácil, hora visto alguns desastres que estamos acostumados (O Demolidor, Hulk, Batman & Robin, Mulher Gato, entre outros).

Singer tinha um currículo pequeno, mas nem por isso subestimável. Uma de suas poucas obras foi o elogiado e premiado "Os Suspeitos", de 1995, totalmente diferente do gênero do qual assumia em "X-Men: O Filme". Apesar de tudo isso, o diretor entregou um trabalho muito bom, conseguindo um grande lucro nas bilheterias e dando a oportunidade dos heróis se tornarem umas das mais rentáveis franquias atuais na sétima arte.

Outro fato que se destaca na obra é o maravilhoso elenco: Hugh Jackman, Halle Berry, Famke Janssen e os ótimos Patrick Stewart e Ian McKellen. Cada ator se encaixa tão bem com seus respectivos personagens que parecem terem sido escolhidos a dedo pelos produtores. Os efeitos especiais também são de deixar o queixo de qualquer um caído. E os grandes responsáveis pelo sucesso do filme são exatamente o carisma dos personagens e a excelente direção de arte.

Quanto ao roteiro, esse é o ponto menos plausível. Apesar de mostrar uma interessante metáfora quanto a luta pela aceitação dos mutantes por parte dos seres humanos "normais", a história demora muito para "pegar no tranco" e, para piorar, o primeiro ato acaba sendo muito forçado. O argumento para que todos os mutantes se encontrassem e se unissem não colou. O início mostra Magneto quando ainda era criança, mas não explora o passado dos demais personagens, o que faz a cena ser totalmente desnecessária. Outro detalhe é: pela rebeldia habitual que conhecemos do personagem Wolverine, o mesmo aceitou fácil demais a integração com o grupo dos mutantes "do bem".

Mas ignorado esses detalhes, podemos apreciar um filme visualmente impecável, eletrizante, divertido e que ainda faz pensar: os mutantes podem representar quais grupos de nossa real sociedade? O quanto ser diferente representa para as pessoas?

Nota: 8,0/10,0

15/12/2012

[CINEMA] Crítica: Sobre Meninos e Lobos





Avaliação: ✪✪✪✪
Mystic River, 2003.
Origem: EUA
Direção: Clint(ão) Eastwood.
Com: Sean Penn, Tim Robins, Kevin Bacon.

A natureza sombria do ser humana retratada através de uma obra-prima de Clint Eastwood.


Raríssimos são os cineastas que conseguem transmitir fundamentos humanísticos de uma maneira tão real quanto Clint Eastwood. E podemos dizer que Mystic River é o melhor exemplo disto.

Quanto um trauma sofrido pode influenciar na vida de uma pessoa? Ou melhor, o quanto pode abalar o destino de todas as pessoas envolvidas? Jemmy, Dave e Sean são garotos americanos comuns, de personalidades diferentes. E logo no começo, uma cena é importantíssima para o resto da história: os três estão brincando na rua de basebol e Dave deixa a bola cair num bueiro. Logo após, decidem cada um decide escrever o próprio nome no cimento fresco de uma calçada, dizendo que aquela marca ficaria para sempre. Sean e Jemmy são os primeiros a escrever, mas Dave é interrompido na metade de seu nome quando um carro com dois homens que se passam por detetives da polícia chega no local. Com um tom agressivo, Dave é forçado a entrar no carro e ali começaria o seu maior drama. Na verdade, os dois homens o levaram para um local isolado e o estupraram por durante 4 dias, até conseguir escapar do local. Anos se passaram, os amigos haviam praticamente se separado e cada um dos três formaram suas próprias vidas. Porém, outra tragédia acontece e a vida, ironicamente, reaproxima-os. E é nesse ponto que o clímax inicia. O lado psicológico de cada personagem entra em jogo. Logo, mergulhamos em um mundo cheio de intuições, aparências e vaidades banhados num realismo digno de aplausos.

E é nesse ponto que percebemos que Clint Eastwood não só nos presenteia com um dos melhores dramas do cinema moderno, mas também com uma trama policial de uma competência pouco vista nas telonas. A construção de cada detalhe é feita de maneira minuciosa pelo cineasta e em nenhum momento o ritmo da narrativa cai. Pelo contrário, a história se torna mais interessante a cada minuto passado.

Por mais grandiosa que seja a direção, a cereja desse bolo tem quer creditada ao elenco, simplesmente maravilhoso. Sean Penn, Tim Robbins e Kevin Bacon interpretam com alma seus respectivos personagens a ponto de envolverem totalmente o espectador na história. Em vários momentos, parecia que eu não estava diante de uma obra cinematográfica, mas sim dentro daquelas cenas tamanho o choque de realidade que o filme proporciona. A gente se coloca no lugar de cada um deles e percebemos que as críticas ao comportamento humano é totalmente escancarado por Eastwood.

O ato final de Mystic River é totalmente perturbador e causa agonia. Quando os créditos finais começam a rolar na tela, temos a satisfação de ter apreciado um filme sensacional que funciona perfeitamente como drama, policial e suspense. Obra-prima, sem dúvidas!

Nota: 10,0/10,0



Relacionamento sério no meio gay é difícil de se encontrar?



Uns preferem dizer que relacionamento está tão difícil no meio gls quanto no no hétero. Mas se formos refletir bem, percebemos que não é bem isso que acontece.

Suponha que se escolham 100 héteros pela rua, e perguntem a eles se estão namorando alguém ou solteiros.  Agora peguem 100 gays, e façam a mesma pergunta... Com certeza, a proporção de héteros em um relacionamento estável deve ser bem maior.

Digo isso por experiência própria. Conheço vários casais heterossexuais que estão juntos, casados ou namorando, há anos... Entre o meio GLS, conheço quase nenhum casal.

Existe a teoria que: depois que o sexo ficou fácil de se encontrar, o amor se tornou difícil. Em partes, tal teoria está correta, pois o que vemos em nosso meio é muitos gays "caçando", buscando um sexo casual... As baladas fervem de pessoas querendo prazeres passageiros, pegar geral e ainda satisfazer o ego buscando os boys mais magias possíveis.

E por qual motivo os gays se banalizam tanto assim? Por imaturidade! É isso mesmo, imaturidade...

O desejo sexual floresce em qualquer pessoa normal. Todos nós temos libido. Mas não ter o controle disso e sair buscando apenas o prazer é um grande sinal de auto-desvalorização , ao contrário do que muitos dizem. E é bem isso, pois já vi inúmeros gays dizendo que sair trepando com qualquer um é sinal de amor-próprio. E esse é o primeiro fator da imaturidade. Mas e a origem disso tudo? Decepção amorosa.

Quando somos jovens, tudo é mais lindo e perfeito. Nos apaixonamos fácil e, muitas das vezes, pela pessoa errada. Digamos que é um ciclo de desilusão. E toda essa desilusão acaba por influenciar o sentimento de frieza, o que leva muitas pessoas a se fecharem para novos relacionamentos (ou tentativas de). E assim, para alimentar a sentimento de autossuficiência partem para satisfazer apenas os prazeres sexuais.

Ou seja, para sua auto-afirmação passam a querer buscar quantidade de parceiros sexuais. Na verdade, isso é uma baixa-estima incubada. Não deixa de ser covardia também... Sem falar que essas pessoas se expõem mais aos riscos de doenças, mesmo que busquem proteção.

Acho que agora é possível entender um pouco melhor o porquê a banalização está relacionada à imaturidade. Se fechar para novas experiências amorosas e se tornar fútil nunca foi e nunca será sinônimo de fortalecimento, muito pelo contrário.

Devemos ter amor-próprio, sem dúvidas. Se desiludir é tão comum quanto dormir. É necessário de ter cabeça para superar, mas não desistir jamais do amor. Ter alguém do lado, que valha a pena, é algo maravilhoso. O ser humano não nasceu para ficar sozinho. Mas, para isso é preciso muita maturidade para não ver em qualquer um, o príncipe encantado. Não adianta sair buscando o amor da sua vida desesperadamente, se jogando para qualquer um que apareça pela frente (a chance de desilusão é muito maior). Temos que entender que nossa felicidade não depende de outra pessoa. Não podemos abandonar nossas metas, família e amigos. Uma outra pessoa viria para complementar nossa vida, nossa felicidade.

Devemos ter cuidado, pois não é em qualquer um que devemos nos entregar, mas não podemos se fechar para o mundo pelo fato de ter se decepcionado algumas vezes. Posso garantir que a grande parte dessas decepções é culpa da própria pessoa, e não do parceiro.

E para finalizar, precisamos entender o real significado de um relacionamento. Se você busca apenas companhia, ou se sente incomodado por estar sozinho, não estás preparado para viver um namoro. Ter um um companheiro de verdade significa ter alguém para os bons e maus momentos, que exista respeito e lealdade mútuos.

Relacionamento é em si uma questão muito complicada. No meio GLS é mais ainda. Existem muitos paradigmas e imaturidade, como já dito. Eu nunca desistirei de construir algo com alguém, mas tem que ser a pessoa certa mesmo. Enquanto isso, vou vivendo a minha vida. Trabalhando, jogando game, assistindo filmes, passeando, bebendo com os amigos... O prazer? Às vezes bate aquela vontade, mas é algo que posso obter sozinho e de forma muito mais segura do que ficar fazendo sexo com qualquer um.


29/10/2012

Crítica: 007 - Operação Skyfall


Avaliação
Skyfall, EUA/Reino Unido, 2012

Diretor: Sam Mendes
Com: Daniel Craig, Javier Bardem, Judi Dench, Ben Winshaw

Muitos torceram o nariz quando souberam que Daniel Craig assumiria o papel do agente secreto mais famoso da história. Disseram que ele era muito feio e que não tinha a elegância que o personagem exigia. Além disso, reclamaram da perda de identidade que a série sofreu com sua entrada, dizendo que Bond imitava Jason Bourne. A questão agora é: Será que os mesmos críticos de Craig não irão cair na graça do o ator nesse "Operação Skyfall"?

Para começar a análise, Craig aqui está afiadíssimo. Bem mais a vontade no papel, o ator inglês faz o 007 ideal: carismático, irônico, frio, teimoso, letal e, até mesmo, emotivo. Digamos que é uma mistura entre o modelo clássico e o moderno do espião.

Se o anterior, "Quantum Of Solace", se preocupou muito mais em exibir cenas de ação e o plano de vingança de Bond, este faz uma exibição menos explosiva, aprofundando mais sobre os personagens, muito semelhante a "Batman - O Cavaleiro das Trevas". Mas nem por isso o longa fica entediante ou sonolento, muito pelo contrário. Um fator muito inteligente da trama é colocar em cheque a necessidade da existência do Serviço Secreto em um novo mundo, onde nerds com computadores podem causas mais destruição do que soldados com armas de fogo. O ótimo diretor Sam Mendes soube trabalhar isso muito bem. O roteiro foi escrito por Neal Purvis, Robert Wade e o telentosíssimo John Logan. Embora seja o filme mais longo de James Bond, não sentimos a hora passar. E isso é um dos requisitos para distinguirmos um filme qualquer de um ótimo.
Muitos estranharam a escolha de Mendes para a direção, uma vez que o mesmo não tinha experiência no gênero. Mas desde anunciaram seu nome, fiquei bem otimista. Assim, a trama que chega a ser simples demais é transformada em uma obra-prima pelo diretor, que já ganhou o Oscar por "Beleza Americana".

Outra escolha muito acertada dos produtores foi a de Roger Deakins para a fotografia. O mesmo já esteve presente em filmes excepcionais como "Um Sonho de Liberdade", "Uma Mente Brilhante", "Onde os Fracos Não Tem Vez", entre outros. E a experiência visual do filme é incrível, de uma maneira jamais vista em outro episódio da série.

Como já falamos de Daniel Craig, agora vamos comentar sobre as demais atuações. Judi Dench (talentosa como sempre) dá mais uma bela interpretação como a chefe do serviço secreto britânico, M, e sua participação é muito mais presente do que em qualquer outro filme que a mesma esteve presente. Diríamos que "M" está no centro das intenções, já que o vilão Raoul Silva busca vingança devido a um episódio antepassado com ela. E por falar em Silva, o mesmo é vivido por Javier Bardem em uma atuação que dispensa qualquer comentário. Bardem consegue dar vida ao melhor antagonista da série. Silva tem carisma, nos faz rir e, mesmo assim, consegue ser temível e mortal, muito parecido o "Coringa" do filme de Christopher Nolan. Outro destaque fica para o trio que, ao que tudo indica, voltarão nas próximas produções do agente secreto: Gareth Mallory (Ralph Fiennes), Eve (Naomie Harris) e Q (Ben Whishaw). Embora suas participações sejam pequenas, eles causarão uma grata surpresa, principalmente aos fãs da franquia.

Como é normal, nem tudo é perfeito. Confesso que a trilha sonora me decepcionou um pouco. Thomas Newman usou pouco a melodia clássica do espião, de Monty Norman, e a melodia da canção, ótima por sinal, da cantora Adele, durante as filmagens. Porém, mesmo com esses detalhes, a trilha passa muito longe de ser considerada ruim.

James Bond faz aniversário, mas é o público, que é presenteado com uma obra de peso. E se engana quem pensa que a franquia possa estar chegando ao fim. "007 - Operação Skyfall" mostra que a série ainda tem muito fôlego para continuar fazendo história no cinema.

Nota: 9,0/10,0

24/03/2012

Pedir um tempo no namoro... Existe?



A resposta é: existe sim.
Agora se ele resolve, são outros quinhentos.

O pedido de tempo significa que pelo menos um dos dois não está muito contente com o relacionamento. E os motivos podem ser vários: atitudes do outro, auto-confusão de sentimentos, sensação de rotina, desejo de curtir a vida de outros modos são os principais.

O problema da maioria das pessoas é que elas vivem de momento e são inconstantes. E essas são as piores para se relacionar. Hoje, ela pode estar morrendo de paixão por você, amanhã mesmo ela pode lhe dar um belo chute no traseiro. São pessoas que se aproveitam da facilidade atual de se encontrar novas pessoas, para querer sempre um "produto" melhor.

Sim, um pedido de tempo pode ser porque a pessoa deseja conhecer novas pessoas, mas tem medo de te perder. Se ela conhece alguém mais "desejável", ela te chuta de vez e já entra de cara em um novo relacionamento. Se ela não conseguir, está lá você, como um mero troféu...

A grande realidade é que se a pessoa fala que está confusa com relação ao seus próprios sentimentos, se ela quer o tempo, imaginamos que ela se utilize desse tempo para pensar e refletir mesmo. Se ela começa a sair para baladas e conhecer novas pessoas ao invés de refletir, é bom ligar o sinal vermelho. Recomendável cair fora logo!

Para outras pessoas, pedir um tempo é uma forma menos impactuosa de terminar o namoro. Simplesmente aquele momento acabou, mas com medo de magoar a outra pessoa, ela só tem coragem de pedir um tempo, como se isso em si, já não magoasse tanto.

Falta de diálogo é o principal fator que mata um relacionamento. Mais do que trocar palavras bonitas, é preciso comentar a respeito do que não se gosta na outra pessoa. Por mais banal que seja o defeito da outra, se você não comentar e expor para ela, isso vai se transformando numa bola de neve. E chega uma hora que explode tudo de uma vez só. No trabalho, por exemplo, acima de receber elogios, você precisa que seus defeitos sejam expostos também, para que você busque corrigí-los para que a relação de trabalho se mantenha a melhor possível. Sim, feedbacks são importantes em qualquer namoro. Lógico que há aqueles que não possuem a maturidade de ouvir seus próprios defeitos e fiquem revoltados. Pode até pensar que seja uma cobrança. Mas é preciso entender que, ao aceitar o namoro, teria que se aceitar as cobranças que iriam vir. Quem não gosta de ser cobrado em um namoro, é para ficar solteiro.

Por mais que duas pessoas sejam parecidas, ao mesmo tempo elas são totalmente diferentes. Por isso a conversa é fundamental. Nada sobrevive com indiferença.

Conhecer a outra pessoa é fundamental. Não adianta generalizar dizendo que pessoas possessivas, ciumentas e grudentas não servem para namorar. Para algumas pessoas, essas características são essenciais por demonstrar interesse. Ou seja, aquela pessoa que dá muita liberdade, que não sente ciúmes e não cobra nada, pode transmitir a ideia de indiferença para outra pessoa, o que pode ser mortal ao relacionamento.

"Eu sou possessivo e a pessoa que eu namoro odeia isso. O que fazer?" Diálogo. Se ele não ocorrer, o relacionamento desanda na velocidade da luz!



Acredito que, não importa quais dessas ocasiões, pedir um tempo não é a melhor solução. Aliás, ela é sinal de imaturidade.

Existem diversas opções que devem ser priorizadas antes de se dar um tempo. Um relacionamento é muito mais complicado do que se possa imaginar. E a maioria das pessoas, gratuitamente, o torna ainda mais difícil.

"É arrogância querer sentir a ausência para valorizar a presença, pois a ausência pode se tornar definitiva."

Vivendo e aprendendo

Não preciso de roupas de marcas, ir para balada só pq é moda, ter atitudes forçadas... Não preciso de NINGUÉM para ser feliz, pois já sou feliz comigo mesmo e tenho ORGULHO de ser diferente da grande maioria. Se eu preciso de alguém, é para ser MAIS feliz.

Quando eu GOSTO, eu gosto pra valer. Faço tudo. Quando eu ESQUEÇO, é definitivo e para sempre. Tenho amor próprio o suficiente para não implorar pelos sentimentos de ninguém. Em vista de toda a futilidade do mundo, reconheço o meu valor.

Simplicidade resume a minha vida.

Já errei, já perdi quem e o que amei... Me levantei, amadureci, perdi perdão e fui em busca de uma nova chance. Não sou perfeito... mas tenho a maturidade de aprender, pedir perdão e ir sempre em frente. Por mais fundo que seja o buraco em que vc caia, vc só fica nele se quiser.

Então VAMOS SER FELIZ? O mundo e o tempo não param enquanto se lamenta... ACREDITAR é a palavra chave de quase tudo nessa vida. Essa pequena ação faz de vc uma pessoa capaz em fazer o que menos imagina!

Quantas oportunidades de ser MAIS FELIZ vc perdeu por ser fraco ou imaturo?
 

12/03/2012

Julguem, idiotas!

- Sabia que todos os católicos vão para o inferno?
- Por quê?
- Ah, eles adoram santos. Esse negócio de adorar imagens é coisa do capeta!

- Ele é do candomblé!
- Faz culto ao demônio! Vai queimar no inferno!

- Nossa, estou com medo!
- Por quê?
- Vem vindo um negro mal encarado ali... Vamos ser assaltados!

- Olha só! Mãe de família e com um shorts curtos desses!!! Biscate!

- Nossa, olha que homem magrelo!
- Deve ter AIDS!

- Olha só aquela mulher! Gorda e feia... Coitada!

- Olha ali 2 homens andando de mãos dadas! Mas que safadeza! Aonde esse mundo vai parar!

Pior do que julgar, é julgar sem ter conhecimento!

Matheus Celso Duarte

07/03/2012

Confiança

Quando conhecer alguém, independente da situação, seja neutro. Nem confie e nem desconfie da pessoa. Com o passar dos dias, analise suas atitudes e, daí sim, a classifique como confiável ou não-confiável.

02/03/2012

Lei da "Cura Ignorância" - Quando irão elaborar?

Quando eu falo que a estupidez humana é de um grau elevadíssimo, é devido ao fato de eu ter comprovações.
A rede social Facebook deixa bem claro que o número de pessoas ignorantes é muito elevado. Basta que alguém poste algo sobre a homossexualidade, que o festival de ignorância vem à tona.
Depois que tornaram o racismo crime, não é que diminuiu o número de racistas, mas sim os forçaram a se calarem por temer responder à justiça.
Enquanto a homofobia não for considerada crime, infelizmente os homossexuais serão obrigados a aceitarem ofensas por parte das pessoas cérebro-de-minhoca.
Lembrando que ninguém é obrigado a gostar de nada, mas é obrigado a respeitar as diferenças.
Sei que muitos religiosos alucinados irão dizer: Ser negro e ser homossexual são duas coisas diferentes! Deus fez o homem negro, mas fez o homem e a mulher para se procriarem e, logo, a relação entre duas pessoas do mesmo sexo é uma abominação. Ele criou Adão e Eva.

Pois é, a ignorância é tanta que eles se limitam a dar esse tipo de explicação. Não buscam conhecimento, tentar entender os motivos. Apenas condenam, como se fossem Deus.

Queridos religiosos, quem é homossexual não escolheu ser assim. Ou vocês realmente acham que optaríamos por viver com a ignorância humana, sendo ofendidos diariamente, enfrentando a família e as dificuldades para se relacionar com alguém? Não, não optamos por isso. Simplesmente nascemos assim e desde criança percebemos que somos "diferentes".

Não julgueis, a fim de não serdes julgados; - porquanto sereis julgados conforme houverdes julgado os outros; empregar-se-á convosco a mesma medida de que voz tenhais servido para com os outros. (S. MATEUS, cap. VII, vv. 1 e 2.)
O que Deus prega é amor e respeito ao próximo. Uma vez que alguém diz devoto de Deus, está entrando numa grande contradição a partir do momento que critica outra pessoa. Não deixa de ser pecado.

Lembrando, mais uma vez, que o fato de você andar com a Bíblia debaixo do braço e ir na igreja regularmente não  lhe dá o direito de ser Deus.

O maior defeito do "humano" é não buscar conhecimento antes de formar uma opinião. Simplesmente aceitam as regras de outras pessoas. Um fato que deixa isso ainda mais claro é a nossa política. Se a corrupção existe, isso é culpa exclusiva da população, uma vez que é ela que elege as pessoas para o poder. O povo vota sem conhecer, de fato, em quem estão votando. Ao invés de procurar conhecimento sobre os candidatos, preferem ficar cuidando da vida alheia. Já parou para pensar em quanto tempo você perde fofocando sobre outras pessoas? Infelizmente o "ditado" que as pessoas sabem mais o que está acontecendo no Big Brother do que no Congresso é uma realidade. E ainda reclamam que a saúde, a educação e a segurança pública está uma calamidade, mas não se dão conta que a culpa é deles, e não dos políticos.

Pessoas de mentalidade fraca sempre se deixam levar pelo que é falado nas igrejas, nos meios de comunicação, etc. E essas pessoas são maioria em nossa sociedade. Aceitam tudo que lhe é imposto pela grande maioria.

Tenho esperança de que um dia a punição para que chama os homossexuais de viado seja a mesma para que chama um negro de "macaco". Afinal, qualquer tipo de preconceito é nojento. Ninguém se torna inferior por ser gay, negro, deficiente... Aliás, heterossexuais brancos e saudáveis, deveriam saber que existem muitos negros, homossexuais e deficientes mentais ou físicos bem mais sucedidos na vida do que vocês. Sabe o motivo? Porque eles possuem cérebro.

"Eu não quero que meus filhos vejam dois homens se beijando". Toda criança é ingênua e pura. Toda criança é reflexo do comportamento de quem ela convive. Logo se você a ensinar que a homossexualidade é nojenta, ela irá formar essa opinião. Por outro lado, se você a ensinar a respeitar as diferenças, ela respeitará. Pode ficar tranquilo, pois o fato da criança ver duas pessoas do mesmo sexo juntas, não irá a forçar se tornar homossexual. Ninguém se torna homossexual, mas sim nasce, geneticamente, homossexual. Da mesma maneira que se você a ensinar a respeitar os negros/brancos, ela não se tornará negra/branca, pois ela não nasceu assim.

A educação de uma sociedade é fundamental. Com dizem "É de pequeno que se torce o pepino". No Brasil, a educação é uma vergonha, tanto em casa quanto na escola. É uma bola de neve. Quem não teve educação, tem a forte tendência de não dar a educação adequada aos filhos. E assim vai caminhando a humanidade.

"DEUS CRIOU MACHO E FÊMEA PARA PROCRIAÇÃO!"

Deus coloca as pessoas na Terra simplesmente para se reproduzirem?
Será que Deus está realmente preocupado com a quantidade? Tanto é que a homossexualidade sempre existiu e, mesmo assim, já estamos em quase 7 bilhões de humanos no mundo. E quanto mais pessoas, mais violência, guerra, destruição, degradação da natureza e valores humanos existem. Quanto mais humanos existirem, maior será a possibilidade do mundo acabar. Mais humanos, mais ignorância. Mais humanos, mais ódio e destruição.

A homossexualidade está presente em centenas de espécies, mas somente na espécie humana é considerada abominação? Dizem que o homem é o único animal racional, mas eu duvido e muito! Eu nunca vi um cachorro atacar outro só porque ele se relacionou com outro cachorro, e não com uma cadela.

Gay não tem cura, mas acho que ignorância deve ter. Quem será o bendito político que irá bolar o projeto "Cura Ignorância"?

No dia em que qualquer tipo de amor for rejeitado por Deus, não existirão mais motivos para crer em sua existência e na influência positiva que deveria nos gerar.




29/02/2012

Interessante... É para se pensar, e muito!

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Curta do Dia

O problema do brasileiro é saber mais sobre os participantes do Big Brother do que dos políticos em que ele vota.

Meus filmes prediletos (parte 1)

Não vou colocar em ordem, pois eu gosto de todos na mesma intensidade. São filmes que trazem mensagens essenciais, as quais marcaram minha vida.

Um Sonho de Liberdade (Shawshank Redemption, The, 1994).

Eu nunca gostei de filmes que se passassem em presídios, pois achava monótonos e, na grande maioria das vezes, apelativos. Me lembro que quando anunciou esse filme no SBT há uns 6 anos atrás, eu torci o nariz, mas resolvi dar uma checada. E fiquei surpreendido! Que filmaço!
Mais do que um simples filme de presídio, o filme mostra o poder de uma grande amizade e como a inteligência é a melhor forma de se ter conquistas na vida. O diretor Darabont é mestre em lidar sobre relacionamentos. E aqui ele deu um show. Sem falar nas atuações impecáveis de Tim Robbins e do sempre maravilhoso Morgan Freeman, este que figura entre os 5 maiores atores de todos os tempos, sem sombras de dúvidas.




Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças (Eternal Sunshine of the Spotless Mind, 2004).

Quem já não pensou, após sofrer uma grande decepção em um relacionamento, em que seria ótimo deletar todos os momentos vividos com a tal pessoa do cérebro. E se isso fosse possível? Bom, com certeza grande parte das pessoas iria adorar tal ideia. E é isso que "Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças" nos mostra. Após descobrir que sua esposa o deletou do cérebro, Joel (o impressionante Jim Carrey) fica completamente magoado e decide fazer o mesmo. Mas durante o processo de "exclusão" das memórias, Joel muda de ideia, pois não decide que quer sim manter bem viva as boas lembranças do relacionamento. O filme nos mostra, com competência, que não adianta querermos excluir uma fase de nossa vida. Ficam sempre as boas lembranças e más nos servem de aprendizado, para que evitemos cometer os mesmos erros. Me ajudou bastante em uma época complicada de minha vida.


Arrisque e viva!

Arriscar é a palavra-chave da vida.
Quem tem medo, não vive, não chega a lugar algum.
Decepções são inevitáveis, mas boas surpresas com certeza aparecerão.

Não tenha medo de ser feliz!

28/02/2012

Projeto de lei visa a "Cura Gay"



A bancada ignorante religiosa do Congresso propôs que a "Cura gay" fosse liberada em nosso país. Desde 1999 os psicólogos brasileiros são proibidos de "tratar" pessoas que "estão" com o homossexualismo. Essa suposta lei iria acabar com isso.

Tem brasileiro passando fome, morrendo nas filas de hospitais, tendo acesso a uma péssima rede de ensino, a mercê da violência das cidades, seres humanos sendo agredidos por serem diferentes... E os políticos pensando em "Cura Gay"? Isso só pode ser piada, e de péssimo gosto.

Primeiro, se ser gay é doença, todos nós vamos parar de trabalhar! Afinal, "estamos" gay e ainda não fomos curados.

Segundo, quem É gay, nasceu assim. Não é escolha, muito menos doença. Se fosse escolha, quem iria escolher enfrentar a ignorância e estupidez do ser humano? Doença... Que tipo de doença seria? Mental? Se fosse, não conseguiríamos trabalhar, nos relacionar socialmente. Vício eu garanto que não é, pois eu fiquei com garotas antes de ficar com garotos, e não sentia atração alguma. E desde a minha época de 7 anos eu já percebia que eu tinha algo diferente. E outra, doença é algo que nos faz mal. A única coisa que nos faz mal é a sociedade.

Ou seja, ser gay é apenas uma "diferença". E deve ser respeitada.

Não aceita? Dane-se, mas respeite, oras!

E pode ter certeza: se eu sou gay é porque Deus me fez assim. A bíblia não passa de um livro mal interpretado que, muito possivelmente, possui mais dedos do homem do que de Deus. Existem passagens, inclusive, em que "Deus" apoia o massacre de crianças, animais... Existe até uma que obriga a mulher ser submissa ao homem.

Então eu digo: BASTA AO FALSO MORALISMO!

O fato de ser religioso não dá o direito de ser Deus e julgar ao próximo. Isso sem contar que, quase todos os dias, temos notícias de religiosos envolvidos com lavagem de dinheiro, tráfico de armas e drogas, abuso sexual e por aí vai.

Resumo: Enquanto boa parte do mundo evolui, o Brasil retrocede. Quando eu penso que iriam elaborar lei que fizesse da homofobia um crime, aparece a tal de "Cura gay". Vamos celebrar a hipocrisia de uma sociedade totalmente manipulável, sem opinião própria e que pensa saber quem é Deus. Depois do nosso governo barrar o casamento gay e dessa tal de cura, realmente eu fico sem esperanças.

O povo brasileiro não tem jeito não.

Irônica vida...

A vida é irônica. Ainda mais comigo!
Eu tive atitudes corretas com pessoas erradas e atitudes erradas com a pessoa certa. Quando me dei conta, já era tarde demais.
Sim, paguei um preço caríssimo pela minha imaturidade, mas eu fiz o máximo para conseguir me recuperar. Foram 6 meses de luta, em vão.
Eu precisava de compreensão, não de humilhação. Infelizmente você não entendeu isso, e passou a me tratar como lixo. Quando eu desisti, não foi porque o deixei de amar. Só evitei o sofrimento desnecessário.

26/02/2012

Reflexão do dia.

Se eu desisti de lutar por você não significa que deixei de amá-lo, mas sim que eu não deixei de me amar.

25/02/2012

Bem vindos ao maior tribunal que existe: O Planeta Terra.

"Nossa, olha o vestido cafona que ela está usando! Ridícula!"
"Ela tem 2 filhos com 2 homens diferentes. Isso que dá ficar saindo com um monte."
"Aquele homem vendo o corpo para ganhar dinheiro. Que podre!"
"Aquela vagabunda sai com todos os homens da cidade."
"Ele é boiola. Sem vergonha, vai queimar no inferno."
"Ele só sabe ir pra balada e beber todas."
"Credo, ele se monta de mulher e se diz artista, mas é um atormentado."
"Ela só quer saber de diversão. Uma noite de carinho e nada mais."
"Os dois estão saindo juntos, aí tem!"
"Nossa, como é gordo!"
"Ela tem AIDS. Ninguém mandou ser piranha."
"Vamos atravessar a rua, pois aquele negro está vindo em nossa direção."
"Como ele é quieto! Deve ser autista."
"Olha só o jeito que ele anda. Metidinho, só porque mora naquele bairro."
"Ele se faz de bonzinho, mas com certeza deve vestir uma máscara".

Bom, isso é só uma pequena amostra... Parece que a vida das pessoas se resume a julgar outras.
Como se quem julga fosse perfeito.
Precisamos olhar para nossos próprios defeitos, ter autocrítica.
A vida é muito curta para nos preocuparmos com rótulos.
Vamos viver cada um a sua vida?

Maldito mundo de pessoas invisíveis

Estou me assustando com minha capacidade de esquecer pessoas.
Talvez eu esteja levando ao pé da letra o fato de que a grande maioria seja descartável.
Quantas famílias e amigos dessas pessoas eu já não conheci?!
Relacionamentos relâmpagos, que não perduram por mais de 2 semanas.
Mas está totalmente enganado quem pensa que estou feliz com tudo isso.
Eu percebi que perdoo erros praticamente imperdoáveis, porém as pessoas param logo no meu primeiro erro.
Qual o motivo disto? As pessoas buscam a perfeição? Será a facilidade atual de se encontrar pessoas está as tornando cada vez mais exigentes?
E a minha vida profissional, como está? Uma bagunça, também. Desisti de um bom emprego só por causa da minha arrogância. Mas mesmo assim, a pessoa que dizia me apoiar, não fez o mínimo esforço para que eu continuasse.
E amigos, aonde estão? Pessoas que nem conheço pessoalmente estão sendo mais companheiros do que aqueles que dizem me amar como pessoa.

Sinceramente, estou cansado de lutar por pessoas que nem pensam em lutar por mim.