31/12/2012

Fanatismo bíblico-religioso


Infelizmente, temos que encarar a realidade: a religião, desde os primórdios da humanidade, vem sendo a maior ferramenta de alienação e destruição.

Ninguém precisa de uma Bíblia ou ter Deus no coração para ser uma boa pessoa. A bondade está relacionada com caráter, e este não tem nenhuma ligação com qualquer tipo de fé.

Qual a minha opinião a Bíblia?
Ela é o livro mais execrável que já fora escrito. Ela vai totalmente ao sentido oposto de que "Deus é amor", incentivando práticas descriminatórias e transformando seus seguidores em verdadeiras marionetes  fundamentalistas.

Não descreio na existência de Deus, mas sei que tudo que falam por aí, não passa de baboseira. "Assim foi porque Deus quis", "Foi Deus que me deu", "Deixarei nas mãos de Deus".
Deus virou uma resposta para a passividade das pessoas. Muitos preferem atribuir suas vitórias e fracassos a Deus, por ser o mais conveniente e tradicionalista.

Não tenho nada contra os seguidores da Bíblia, desde que se abstenham em querer se intrometer na vida do próximo, julgando estar numa "missão" de Deus para levar suas palavras aos pecadores. Isso é coisa de louco e alienado. Cada um tem sua vida. Cada um faz o que quiser. Cada um já tem sua opinião formada.



Os fanáticos se colocam no centro do mundo. Eles são os corretos e eles sabem da verdade. Tudo que for contra seus "princípios" é considerado pecaminoso e tem que ser mudado. Muitos desses fundamentos já causaram os maiores derramamentos de sangue da história da humanidade. Por isso, esses fanáticos devem se limitar às suas próprias vidas. A fé é um direito de todos, mas respeitar as outras formas de crenças ou descrenças é uma obrigação de todos. É a lei básica da vida.

O fanatismo é uma doença. E como toda doença psicológica, o doente não reconhece a sua enfermidade. Mesmo não percebendo, acaba destruindo vidas, causando segregação entre famílias e povos.

Assim, como a bancada evangélica propõe a "Cura Gay", creio que deveriam considerar o fanatismo como uma patologia, que deve ser tratada com especialistas. Pois a homossexualidade não destrói vidas, mas o fanatismo sim.

30/12/2012

Relatos de um infeliz

Não sei o que estou fazendo nesse mundo. Minha vida é uma grande bosta!
Meu emprego é um saco. Ganho pouco, trabalho muito e meu chefe é o capeta em pessoa.
Meus pais são os mais chatos do planeta! Querem me controlar ao extremo, mas esquecem até de comprar o Toddy para mim. E a comida da minha mãe? É horrível, credo. Fora que eu sou um fracassado, não tenho nem dinheiro para comprar um carro. Todo santo dia preciso pegar o ônibus coletivo, que demora para passar e vem cheio de pobre fedendo a sovaco. Amigos? Vishe... Eles só querem me ver do lado quando precisam de algum favor. São uns falsos.
Minha família é um lixo. Vivem brigando entre si. E quando trazem aquelas crianças endemoniadas para casa? Ninguém merece. Vizinhos? São uns fdp's, ficam com a droga do funk ligado alto de madrugada.
Namoros? Ninguém me quer. No começo vem cheio de romance para cima de mim, e depois vão embora. Essas pessoas são todas iguais. Jamais vou conseguir ser feliz ao lado de alguém. Emprego? Aff, nem sei o que quero. Só sei que não quero fazer uma faculdade. Odeio estudar. Então meus empregos sempre serão uns verdadeiros fracassos.
E a merda do meu celular? Trava toda hora. E o tempo? Nunca está como quero. Ou faz um calor infernal ou cai tempestade. Não consigo nem sair de casa!
E a TV? Está uma bosta!!! Não tem nada para ver. Durante a semana, fico ouriçado com a chegada do final de semana. Chega o final de semana não faço porra nenhuma. De domingo então, morro no tédio. Fico olhando com tédio para a tela do PC e procurando mensagens deprimentes para postar no Facebook. Afinal, ganhar algumas curtidas é bom pra caralho. Melhora o meu dia horrores!

28/12/2012

Adaptação

"Querido Pai,

Estou aqui observando as luzes da cidade pela janela do meu apartamento. A Sindy está comigo, fazendo companhia. Ainda lembro de quando éramos uma família grande, unida e feliz, dos domingos onde a macarronada era lei e dos filmes que assistíamos juntos. Hoje eu me olhei no espelho, me deparando com a minha idade, com os meus traços... Encarei meus próprios olhos e uma lágrima escorreu de um deles. Já haviam presenciado muita dor, muitas mudanças. Tento, mas não consigo me imaginar antigamente. Não sei os motivos das minhas antigas atitudes e posturas. Só sei que... bem, que eu sempre dei pouco valor ao meu presente, ignorando o futuro e remoendo o passado. Esse ciclo vicioso talvez me acompanhe até o final de minha jornada. Quanto mais anos vividos, menos vejo sentido na vida. Primeiro a vida nos faz amar pessoas, daí com o tempo elas vai nos tirando esses pessoas, como se tudo fosse proposital. Amor e perda andam uma do lado da outra. Sabe pai, para mim era inimaginável ficar longe de você e da mamãe. A agonia tomava conta de meus pensamentos. Quando era criança, lembro que não queria ir para escola. Mamãe me levou no primeiro dia e eu cai em prantos, não querendo me separar dela. Mas os dias foram passando e eu me adaptei àquela realidade. Quando a mamãe morreu de câncer, quando eu tinha 15 anos, perdi totalmente o chão. E com o tempo, me adaptei à essa perda. Quando fui chamado ao exército, passei noites sem dormir. O primeiro mês foi tão duro e percebi que um dos meus maiores pesadelos havia se tornado realidade. Jornada após jornada, fui fazendo amizades, aprendendo a trabalhar em equipe e criei amor por aquilo tudo! Eu estava amando aquilo que sempre temi. Mas a minha maior adaptação foi quando resolvi ser eu mesmo. Me afastei daquela vida que você e toda a família julgavam ideal para correr atrás da minha própria felicidade. Me lembro até hoje da surra que me deu quando soube que eu estava namorando o Marcos. Aquilo me feriu, não só fisicamente. Por que eu não poderia ser livre para ser o que sou? O Marcos me acolheu e me levou para a casa dele. Praticamente estávamos levando uma vida de casados. Mais uma vez percebi que me adaptei. Pois é, não é o tempo que cura tudo, mas sim, a adaptação. Lógico que a adaptação é aliada do tempo, mas ele é apenas o coadjuvante. Se não fosse a nossa capacidade de adaptação, de nada adiantaria o tempo passar. E é essa adaptação que faz toda a minha vida ter menos sentido. O Marcos sofreu um acidente de moto ontem e acabei de receber a notícia do seu falecimento. Eu choro, não pela perda do meu grande amor, mas sim porque eu sei que daqui alguns meses irei me adaptar mais uma vez...

E... mais uma vez, eu peço que esqueça o seu orgulho e se deixe adaptar ao fato do seu filho ser diferente daquilo que você queria que fosse.

Do filho que te ama,

Robson."

16/12/2012

[CINEMA] Crítica: X-Men 2

Avaliação: ✪✪✪✪

"X2" (EUA, 2003). Direção: Bryan Singer. Com Hugh Jackman, Halle Berry, Famke Janssen, Patrick Stweart, Ian McKellen, Brian Cox.




A luta pela sobrevivência continua...

Se "X-Men - O Filme" já mereceu destaque pelo carisma dos mutantes, pelos ótimos efeitos e pela concisa direção de Bryan Singer, esta segunda aventura consegue ser ainda superior, pois, além de manter ou melhorar todas as qualidades do anterior, é mais movimentada e divertida.

O desenvolvimento dos personagens é mais profundo e o roteiro é bem mais detalhado, ficando ainda mais evidente a metáfora dos mutantes (que representam na vida real, assumidamente, os homossexuais). Aliás, existe um momento onde Bobby vai à casa de seus pais junto de outros mutantes, e sua família acaba descobrindo que o filho é, na verdade, um mutante e não um superdotado. A reação e os diálogos entre os personagens na cena são impagáveis, pois parecia que o "Homem de Gelo" havia assumido que era gay. Esses e outros detalhes deixam bem claro que a intenção dos roteiristas, por de trás da divertida história, é dar uma bela alfinetada na sociedade e governo americanos quanto aos direitos GLBT's.
Ainda dentro do roteiro, existe uma outra observação: Se no antecessor, a história foi construída através de três lados (o do "mal" encabeçado por Magneto, o do "bem" comandado pelo Professor Xavier e o lado "hostil" representado pelos humanos que temem o surgimento de uma nova espécie), em "X2" ela é enriquecida e ganha mais importância. A inserção do personagem William Stryker acaba se encaixando como um quarto lado, uma vez que ele deseja vingança contra Xavier devido a um episódio do passado e aproveita do seu poder político e de seu conhecimento sobre a espécie para colocar em campo um plano que pode aniquilar com todos os mutantes de uma única vez. O personagem também revela detalhes do passado de Wolverine.

Entrando especificamente no mérito das atuações, o elenco continua dando interpretações maravilhosas, se encaixando muito bem nos personagens. O destaque fica para Hugh Jackman, que parece ter nascido para ser o Wolverine e é o mais carismático do longa. Patrick Stewart e Ian McKellen fazem um show a parte, enriquecendo o lado de amizade e rivalidade mútuos entre Charles Xavier e Magneto.

A direção de Bryan Singer é, mais uma vez, consagrada, não só pelo ótimo ritmo e clímax, mas também por dar vida à diálogos envolventes. O cineasta demonstra respeito aos fãs do quadrinho em cada cena construída. Ainda na parte técnica, os efeitos especiais estão em maior quantidade e qualidade. Há momentos incríveis, como a fuga de Magneto da prisão.

O valor da saga "X-Men" é maior do que aparenta ser. Existem temas subentendidos, o tornando muito mais do que uma simples adaptações dos quadrinhos. Os mutantes podem ser comparados com qualquer grupo que já sofreu ou sofrem devido ao preconceito, como judeus, negros, homossexuais... E, além de tudo, diverte como pouquíssimas obras do gênero vem conseguindo ultimamente.

Nota: 8,5/10,0

[CINEMA] Crítica: X-Men - O Filme

Avaliação: ✪✪✪✪
X-Men, 2000. Diretor: Bryan Singer. Roteiro: Bryan Singer, Tom DeSanto e David Hayter.
Elenco: Hugh Jackman, Halle Berry, Famke Janssen e os ótimos Patrick Stewart e Ian McKelle









"Não é perfeito, mais ainda assim é uma das mais felizes adaptações do quadrinho para as telonas."

O, ainda então, jovem produtor e diretor Bryan Singer teve essa desafiante tarefa de fazer mais uma HQ ganhar as telas de cinema, o que não é nada fácil, hora visto alguns desastres que estamos acostumados (O Demolidor, Hulk, Batman & Robin, Mulher Gato, entre outros).

Singer tinha um currículo pequeno, mas nem por isso subestimável. Uma de suas poucas obras foi o elogiado e premiado "Os Suspeitos", de 1995, totalmente diferente do gênero do qual assumia em "X-Men: O Filme". Apesar de tudo isso, o diretor entregou um trabalho muito bom, conseguindo um grande lucro nas bilheterias e dando a oportunidade dos heróis se tornarem umas das mais rentáveis franquias atuais na sétima arte.

Outro fato que se destaca na obra é o maravilhoso elenco: Hugh Jackman, Halle Berry, Famke Janssen e os ótimos Patrick Stewart e Ian McKellen. Cada ator se encaixa tão bem com seus respectivos personagens que parecem terem sido escolhidos a dedo pelos produtores. Os efeitos especiais também são de deixar o queixo de qualquer um caído. E os grandes responsáveis pelo sucesso do filme são exatamente o carisma dos personagens e a excelente direção de arte.

Quanto ao roteiro, esse é o ponto menos plausível. Apesar de mostrar uma interessante metáfora quanto a luta pela aceitação dos mutantes por parte dos seres humanos "normais", a história demora muito para "pegar no tranco" e, para piorar, o primeiro ato acaba sendo muito forçado. O argumento para que todos os mutantes se encontrassem e se unissem não colou. O início mostra Magneto quando ainda era criança, mas não explora o passado dos demais personagens, o que faz a cena ser totalmente desnecessária. Outro detalhe é: pela rebeldia habitual que conhecemos do personagem Wolverine, o mesmo aceitou fácil demais a integração com o grupo dos mutantes "do bem".

Mas ignorado esses detalhes, podemos apreciar um filme visualmente impecável, eletrizante, divertido e que ainda faz pensar: os mutantes podem representar quais grupos de nossa real sociedade? O quanto ser diferente representa para as pessoas?

Nota: 8,0/10,0

15/12/2012

[CINEMA] Crítica: Sobre Meninos e Lobos





Avaliação: ✪✪✪✪
Mystic River, 2003.
Origem: EUA
Direção: Clint(ão) Eastwood.
Com: Sean Penn, Tim Robins, Kevin Bacon.

A natureza sombria do ser humana retratada através de uma obra-prima de Clint Eastwood.


Raríssimos são os cineastas que conseguem transmitir fundamentos humanísticos de uma maneira tão real quanto Clint Eastwood. E podemos dizer que Mystic River é o melhor exemplo disto.

Quanto um trauma sofrido pode influenciar na vida de uma pessoa? Ou melhor, o quanto pode abalar o destino de todas as pessoas envolvidas? Jemmy, Dave e Sean são garotos americanos comuns, de personalidades diferentes. E logo no começo, uma cena é importantíssima para o resto da história: os três estão brincando na rua de basebol e Dave deixa a bola cair num bueiro. Logo após, decidem cada um decide escrever o próprio nome no cimento fresco de uma calçada, dizendo que aquela marca ficaria para sempre. Sean e Jemmy são os primeiros a escrever, mas Dave é interrompido na metade de seu nome quando um carro com dois homens que se passam por detetives da polícia chega no local. Com um tom agressivo, Dave é forçado a entrar no carro e ali começaria o seu maior drama. Na verdade, os dois homens o levaram para um local isolado e o estupraram por durante 4 dias, até conseguir escapar do local. Anos se passaram, os amigos haviam praticamente se separado e cada um dos três formaram suas próprias vidas. Porém, outra tragédia acontece e a vida, ironicamente, reaproxima-os. E é nesse ponto que o clímax inicia. O lado psicológico de cada personagem entra em jogo. Logo, mergulhamos em um mundo cheio de intuições, aparências e vaidades banhados num realismo digno de aplausos.

E é nesse ponto que percebemos que Clint Eastwood não só nos presenteia com um dos melhores dramas do cinema moderno, mas também com uma trama policial de uma competência pouco vista nas telonas. A construção de cada detalhe é feita de maneira minuciosa pelo cineasta e em nenhum momento o ritmo da narrativa cai. Pelo contrário, a história se torna mais interessante a cada minuto passado.

Por mais grandiosa que seja a direção, a cereja desse bolo tem quer creditada ao elenco, simplesmente maravilhoso. Sean Penn, Tim Robbins e Kevin Bacon interpretam com alma seus respectivos personagens a ponto de envolverem totalmente o espectador na história. Em vários momentos, parecia que eu não estava diante de uma obra cinematográfica, mas sim dentro daquelas cenas tamanho o choque de realidade que o filme proporciona. A gente se coloca no lugar de cada um deles e percebemos que as críticas ao comportamento humano é totalmente escancarado por Eastwood.

O ato final de Mystic River é totalmente perturbador e causa agonia. Quando os créditos finais começam a rolar na tela, temos a satisfação de ter apreciado um filme sensacional que funciona perfeitamente como drama, policial e suspense. Obra-prima, sem dúvidas!

Nota: 10,0/10,0



Relacionamento sério no meio gay é difícil de se encontrar?



Uns preferem dizer que relacionamento está tão difícil no meio gls quanto no no hétero. Mas se formos refletir bem, percebemos que não é bem isso que acontece.

Suponha que se escolham 100 héteros pela rua, e perguntem a eles se estão namorando alguém ou solteiros.  Agora peguem 100 gays, e façam a mesma pergunta... Com certeza, a proporção de héteros em um relacionamento estável deve ser bem maior.

Digo isso por experiência própria. Conheço vários casais heterossexuais que estão juntos, casados ou namorando, há anos... Entre o meio GLS, conheço quase nenhum casal.

Existe a teoria que: depois que o sexo ficou fácil de se encontrar, o amor se tornou difícil. Em partes, tal teoria está correta, pois o que vemos em nosso meio é muitos gays "caçando", buscando um sexo casual... As baladas fervem de pessoas querendo prazeres passageiros, pegar geral e ainda satisfazer o ego buscando os boys mais magias possíveis.

E por qual motivo os gays se banalizam tanto assim? Por imaturidade! É isso mesmo, imaturidade...

O desejo sexual floresce em qualquer pessoa normal. Todos nós temos libido. Mas não ter o controle disso e sair buscando apenas o prazer é um grande sinal de auto-desvalorização , ao contrário do que muitos dizem. E é bem isso, pois já vi inúmeros gays dizendo que sair trepando com qualquer um é sinal de amor-próprio. E esse é o primeiro fator da imaturidade. Mas e a origem disso tudo? Decepção amorosa.

Quando somos jovens, tudo é mais lindo e perfeito. Nos apaixonamos fácil e, muitas das vezes, pela pessoa errada. Digamos que é um ciclo de desilusão. E toda essa desilusão acaba por influenciar o sentimento de frieza, o que leva muitas pessoas a se fecharem para novos relacionamentos (ou tentativas de). E assim, para alimentar a sentimento de autossuficiência partem para satisfazer apenas os prazeres sexuais.

Ou seja, para sua auto-afirmação passam a querer buscar quantidade de parceiros sexuais. Na verdade, isso é uma baixa-estima incubada. Não deixa de ser covardia também... Sem falar que essas pessoas se expõem mais aos riscos de doenças, mesmo que busquem proteção.

Acho que agora é possível entender um pouco melhor o porquê a banalização está relacionada à imaturidade. Se fechar para novas experiências amorosas e se tornar fútil nunca foi e nunca será sinônimo de fortalecimento, muito pelo contrário.

Devemos ter amor-próprio, sem dúvidas. Se desiludir é tão comum quanto dormir. É necessário de ter cabeça para superar, mas não desistir jamais do amor. Ter alguém do lado, que valha a pena, é algo maravilhoso. O ser humano não nasceu para ficar sozinho. Mas, para isso é preciso muita maturidade para não ver em qualquer um, o príncipe encantado. Não adianta sair buscando o amor da sua vida desesperadamente, se jogando para qualquer um que apareça pela frente (a chance de desilusão é muito maior). Temos que entender que nossa felicidade não depende de outra pessoa. Não podemos abandonar nossas metas, família e amigos. Uma outra pessoa viria para complementar nossa vida, nossa felicidade.

Devemos ter cuidado, pois não é em qualquer um que devemos nos entregar, mas não podemos se fechar para o mundo pelo fato de ter se decepcionado algumas vezes. Posso garantir que a grande parte dessas decepções é culpa da própria pessoa, e não do parceiro.

E para finalizar, precisamos entender o real significado de um relacionamento. Se você busca apenas companhia, ou se sente incomodado por estar sozinho, não estás preparado para viver um namoro. Ter um um companheiro de verdade significa ter alguém para os bons e maus momentos, que exista respeito e lealdade mútuos.

Relacionamento é em si uma questão muito complicada. No meio GLS é mais ainda. Existem muitos paradigmas e imaturidade, como já dito. Eu nunca desistirei de construir algo com alguém, mas tem que ser a pessoa certa mesmo. Enquanto isso, vou vivendo a minha vida. Trabalhando, jogando game, assistindo filmes, passeando, bebendo com os amigos... O prazer? Às vezes bate aquela vontade, mas é algo que posso obter sozinho e de forma muito mais segura do que ficar fazendo sexo com qualquer um.