26/08/2014

Recordar é votar bem: Lista dos deputadores que votaram no aumento do próprio salários pós Eleições 2010

Recordar é votar bem!

Segue abaixo a lista dos deputados que votaram A FAVOR do aumento DOS PRÓPRIOS salários em 2010, logo após as eleições daquele ano.

Não vou dar nenhuma opinião e deixar que cada um tire suas próprias conclusões. Pretendo trazer ao blog, mais listas durante essas eleições. Quem quiser confirmar a veracidade da lista, basta pesquisar na Internet.

Abelardo Camarinha (PSB)
Ademir Camilo (PDT)
Aelton Freitas (PR)
Alberto Fraga (DEM)
Alceni Guerra (DEM)
Aldo Rebelo (PCdoB)
Alex Canziani (PTB)
Alexandre Santos (PMDB)
Alexandre Silveira (PPS)
Alice Portugal (PCdoB)
Ana Arraes (PSB)
Andre Vargas (PT)
Angela Amin (PP)
Angela Portela (PT)
Angelo Vanhoni (PT)
Aníbal Gomes (PMDB)
Ann Pontes (PMDB)
Antônio Andrade (PMDB)
Antonio Bulhões (PRB)
Antônio Carlos Biffi (PT)
Antonio Carlos Biscaia (PT)
Antonio Carlos Chamariz (PTB)
Antonio Carlos Magalhães Neto (DEM)
Antonio Carlos Pannunzio (PSDB)
Antonio Cruz (PP)
Antônio Roberto (PV)
Aracely de Paula (PR)
Ariosto Holanda (PSB)
Armando Abílio (PTB)
Arnaldo Jardim (PPS)
Asdrubal Bentes (PMDB)
Átila Lins (PMDB)
Átila Lira (PSB)
Bel Mesquita (PMDB)
Benedito de Lira (PP)
Bernardo Ariston (PMDB)
Beto Faro (PT)
Beto Mansur (PP)
Bilac Pinto (PR)
Bruno Rodrigues (PSDB)
Camilo Cola (PMDB)
Carlos Abicalil (PT)
Carlos Alberto Leréia (PSDB)
Carlos Bezerra (PMDB)
Carlos Eduardo Cadoca (PSC)
Carlos Sampaio (PSDB)
Carlos Santana (PT)
Carlos Willian (PTC)
Carlos Zarattini (PT)
Cassio Taniguchi (DEM)
Celso Maldaner (PMDB)
Celso Russomanno (PP)
Cezar Silvestri (PPS)
Ciro Nogueira (PP)
Ciro Pedrosa (PV)
Claudio Cajado BA (DEM)
Cláudio Diaz (PSDB)
Colbert Martins (PMDB)
Dagoberto (PDT)
Daniel Almeida (PCdoB)
Darcísio Perondi (PMDB)
Davi Alves Silva Júnior (PR)
Devanir Ribeiro (PT)
Dilceu Sperafico (PP)
Dr. Adilson Soares (PR)
Dr. Nechar (PP)
Dr. Paulo César (PR)
Dr. Ubiali (PSB)
Edio Lopes (PMDB)
Edmar Moreira (PR)
Edmilson Valentim (PCdoB)
Edson Aparecido (PSDB)
Edson Duarte (PV)
Edson Ezequiel (PMDB)
Eduardo Barbosa (PSDB)
Eduardo Cunha (PMDB)
Eduardo da Fonte (PP)
Eduardo Gomes (PSDB)
Elcione Barbalho (PMDB)
Eliene Lima (PP)
Eugênio Rabelo (PP)
Evandro Milhomen (PCdoB)
Fábio Ramalho (PV)
Fábio Souto (DEM)
Félix Mendonça (DEM)
Fernando Coelho Filho (PSB)
Fernando Ferro (PT)
Fernando Marroni (PT)
Filipe Pereira (PSC)
Flaviano Melo (PMDB)
Flávio Bezerra (PRB)
Francisco Rodrigues (DEM)
Francisco Rossi (PMDB)
Francisco Tenorio (PMN)
Gastão Vieira (PMDB)
Geraldo Pudim (PR)
Geraldo Resende (PMDB)
Geraldo Simões (PT)
Germano Bonow (DEM)
Gerson Peres (PP)
Gilmar Machado (PT)
Giovanni Queiroz (PDT)
Givaldo Carimbão (PSB)
Gonzaga Patriota (PSB)
Guilherme Campos (DEM)
Henrique Eduardo Alves (PMDB)
Homero Pereira (PR)
Hugo Leal (PSC)
Humberto Souto (PPS)
Indio da Costa (DEM)
Jair Bolsonaro (PP)
Jairo Ataide (DEM)
Janete Capiberibe (PSB)
Jilmar Tatto (PT)
Jô Moraes (PCdoB)
João Carlos Bacelar (PR)
João Dado (PDT)
João Leão (PP)
João Magalhães (PMDB)
João Matos (PMDB)
João Oliveira (DEM)
Joaquim Beltrão (PMDB)
Jofran Frejat (PR)
Jorge Khoury (DEM)
Jorginho Maluly (DEM)
José Carlos Aleluia (DEM)
José Carlos Araújo (PDT)
José Carlos Machado (DEM)
José Genoíno (PT)
José Guimarães (PT)
José Maia Filho (DEM)
José Mendonça Bezerra (DEM)
José Otávio Germano (PP)
José Rocha (PR)
José Santana de Vasconcellos (PR)
Julião Amin (PDT)
Júlio Cesar (DEM)
Júlio Delgado (PSB)
Jurandil Juarez (PMDB)
Jurandy Loureiro (PSC)
Lael Varella (DEM)
Laurez Moreira (PSB)
Lázaro Botelho (PP)
Léo Vivas (PRB)
Leonardo Quintão (PMDB)
Lira Maia (DEM)
Lobbe Neto (PSDB)
Luciano Castro (PR)
Lúcio Vale (PR)
Luis Carlos Heinze (PP)
Luiz Alberto (PT)
Luiz Bittencourt (PMDB)
Luiz Carlos Hauly (PSDB)
Luiz Carlos Setim (DEM)
Luiz Fernando Faria (PP)
Manato (PDT)
Manoel Junior (PMDB)
Marçal Filho (PMDB)
Marcelo Castro (PMDB)
Marcelo Melo (PMDB)
Marcelo Ortiz (PV)
Marcio Junqueira (DEM)
Márcio Marinho (PRB)
Márcio Reinaldo Moreira (PP)
Marco Maia (PT)
Marcondes Gadelha (PSC)
Marcos Lima (PMDB)
Marcos Medrado (PDT)
Marcos Montes (DEM)
Maria Helena (PSB)
Maria Lúcia Cardoso (PMDB)
Mário Heringer (PDT)
Mário Negromonte (PP)
Maurício Quintella Lessa (PR)
Maurício Rands (PT)
Maurício Trindade (PR)
Mauro Lopes (PMDB)
Mauro Mariani (PMDB)
Mendes Ribeiro Filho (PMDB)
Miguel Martini (PHS)
Milton Monti (PR)
Milton Vieira (DEM)
Moacir Micheletto (PMDB)
Moises Avelino TO (PMDB)
Moreira Mendes (PPS)
Narcio Rodrigues (PSDB)
Nelson Bornier RJ (PMDB)
Nelson Marquezelli (PTB)
Nelson Meurer (PP)
Nelson Pellegrino (PT)
Nelson Trad (PMDB)
NIlmar Ruiz (PR)
Odair Cunha (PT)
Odílio Balbinotti (PMDB)
Osmar Júnior (PCdoB)
Osmar Serraglio (PMDB)
Osmar Terra (PMDB)
Paes Landim (PTB)
Paulo Abi-Ackel (PSDB)
Paulo Bauer (PSDB)
Paulo Henrique Lustosa (PMDB)
Paulo Magalhães (DEM)
Paulo Pereira da Silva (PDT)
Paulo Piau (PMDB)
Paulo Rattes (PMDB)
Paulo Roberto Pereira (PTB)
Paulo Rocha (PT)
Paulo Teixeira (PT)
Pedro Eugênio (PT)
Pedro Fernandes (PTB)
Pedro Novais (PMDB)
Pedro Valadares (DEM)
Pedro Wilson (PT)
Pinto Itamaraty (PSDB)
Pompeo de Mattos (PDT)
Professor Setimo (PMDB)
Professora Raquel Teixeira (PSDB)
Ratinho Junior (PSC)
Raul Henry (PMDB)
Rebecca Garcia (PP)
Reginaldo Lopes (PT)
Renato Amary (PSDB)
Renato Molling (PP)
Ribamar Alves (PSB)
Ricardo Barros (PP)
Ricardo Tripoli (PSDB)
Rita Camata (PSDB)
Roberto Alves (PTB)
Roberto Balestra (PP)
Roberto Britto (PP)
Roberto Santiago (PV)
Rodrigo Maia (DEM)
Rodrigo Rocha Loures (PMDB)
Rogério Marinho (PSDB)
Rômulo Gouveia (PSDB)
Sebastião Bala Rocha (PDT)
Sérgio Barradas Carneiro (PT)
Sérgio Brito (PSC)
Sérgio Moraes (PTB)
Sergio Petecão (PMN)
Severiano Alves (PMDB)
Silas Brasileiro (PMDB)
Silas Câmara (PSC)
Simão Sessim (PP)
Solange Almeida (PMDB)
Solange Amaral (DEM)
Tadeu Filippelli (PMDB)
Thelma de Oliveira (PSDB)
Uldurico Pinto (PHS)
Valadares Filho (PSB)
Valdir Colatto (PMDB)
Valtenir Pereira (PSB)
Vanderlei Macris (PSDB)
Veloso BA (PMDB)
Vicentinho (PT)
Vieira da Cunha (PDT)
Vignatti (PT)
Vilson Covatti (PP)
Vinicius Carvalho (PTdoB)
Virgílio Guimarães (PT)
Vital do Rêgo Filho (PMDB)
Vitor Penido (DEM)
Waldemir Moka (PMDB)
Waldir Maranhão (PP)
Walter Ihoshi (DEM)
Walter Pinheiro (PT)
Wellington Fagundes (PR)
Wellington Roberto (PR)
William Woo (PPS)
Wilson Braga (PMDB)
Wilson Picler (PDT)
Wladimir Costa (PMDB)
Wolney Queiroz (PDT)
Zé Geraldo (PT)
Zé Gerardo (PMDB)
Zé Vieira (PR)
Zenaldo Coutinho (PSDB)
Zezéu Ribeiro (PT)
Zonta (PP)

22/08/2014

A Esquerda "furada" da Dilma e do PT.

Lembra do "Kit Anti-homofobia", apelidado de "Kit Gay" pelos moralistas? Para quem não viu a opinião da nossa ilustríssima presidente Dilma sobre o assunto, segue abaixo:


Impossível não ficar com um grande "WTF?" na cabeça após ouvir tanta asneira.

Para começo de conversa, este kit, que era nada mais do que materiais pedagógicos, incluindo vídeos, para conscientização sobre a homossexualidade e combate da homofobia, foi aprovado pelo Ministério da Educação, na época encabeçado pelo atual prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, do mesmo partido de Dilma.

Após ver a grande polêmica causada pelo tal kit, promovida por líderes religiosos e políticos da corrente conservadora, Dilma amarelou e vetou o material. Infelizmente, a falta de personalidade política de Dilma não se limitou apenas ao veto. " Não será permitido nenhum órgão de nosso Governo fazer PROPAGANDA de OPÇÕES SEXUAIS".

Nossa Presidente demonstrou toda sua ignorância acerca do assunto nesta pequena frase, não só se rendendo à oposição conservadora, mas também sendo incoerente com o próprio partido. Como uma pessoa pode se dizer contra a homofobia se ela considera um material de conscientização como “propaganda” para “incentivar” crianças e adolescentes a “optarem” pela homossexualidade?
Quem é homossexual ou entende do assunto sabe que não existe “opção” sexual, mas sim condição sexual. Logo se a homossexualidade não é uma escolha, não tem como se fazer propaganda para incentivá-la.

Continuando o vídeo, Dilma confessa que não se preocupou sequer em conhecer o material e que seu veto foi baseado apenas em um pequeno trecho de um dos vídeos que o compunham. Que grande exemplo, né presidente? Luta contra a homofobia, mas julga algo sem ter conhecimento? Enfim... Quase no final, outra pérola: “Não haverá autorização para esse tipo de política de defesa de A, B, C ou D... Agora nós lutamos contra a homofobia!”. Oi, Dilma? Que indagação mais contraditória! Se não bastasse a indagação em si, ainda vem com essa que é contra políticas de defesas. E as políticas de defesa da mulher? E dos negros? E a defesa da liberdade de escolha de religião?

Além do mais, Dilma, durante seu Governo, se manteve nula em todos os assuntos a respeito dos direitos da população LGBT, talvez devido ao medo de perder apoio da bancada Fundamentalista em Brasília e votos da população cristã, em especial, evangélica. Para piorar, nessas Eleições 2014, a presidente anda tomando atitudes escancaradamente oportunistas, visitando igrejas evangélicas e citando passagens da Bíblia. Dilma e PT aos poucos se convertem a esse lado sujo da politicagem barata, se perdendo em seus próprios conceitos e ideologias.

Quem é do grupo LGBT ou até mesmo defende as ideologias de Esquerda e apoia o PT está sendo tão contraditório e incoerente quanto o próprio partido (e Dilma, sem dúvidas, que precisaria de um GPS político para Governar com o mínimo de decência).

14/08/2014

Grito dos ignorantes: A imaturidade política do brasileiro.

Agosto de 2014. A menos de dois meses do primeiro turno das Eleições, falando sobre o assunto em uma roda de conhecidos, verifiquei que a grande maioria não sabe, sequer, mais de dois nomes entre os presidenciáveis. Teve gente que nem sabia da existência de Eduardo Campos, falecido ontem, que aparecia em terceiro lugar nas últimas pesquisas.

Essa roda de conhecidos serve como uma amostragem que deixa claro o quão ignorante o povo brasileiro é em relação a política. Neste cenário, arrisco dizer que mais de 90% da população nem sabe quem é Luciana Genro ou Eduardo Jorge, por exemplo. Se é assim com os candidatos a presidência, imagine como a ignorância é ainda maior nos demais cargos como de Governador, Senador, Deputado Federal e Estadual. A gravidade do assunto piora ainda mais se perguntarmos em quais políticos as pessoas voltaram nas Eleições passadas. Garanto que a resposta mais ouvida será: "Não lembro!".

Não é atoa que a estratégia de muitos partidos pequenos em lançar uma celebridade como deputado, por conta de legendas partidárias, dê certo. A parcela da polução que entende sobre coeficiente eleitoral é extremamente minúscula. (Caso seja o seu caso, uma matéria que explica isso muito bem pode ser acessada clicando aqui). Ou seja, muitos eleitores acham que estão abafando, dando o famoso voto de protesto, quando na verdade estão colaborando mais contra aquilo que pensam estarem lutando.

Não adianta multidões participarem de protestos pelo país, se no momento principal, a hora do voto, não se tem conhecimento político o suficiente para votar nas pessoas certas. Não adianta falar que a política no Brasil é uma "merda" se você em nenhum momento pesquisou sobre os candidatos antes de decidir o seu voto. Vale lembrar que não são apenas os políticos ruins culpados pela deterioração da nossa política. Tais políticos foram eleitos pela população.

Antes de criticar, reveja seus próprios conceitos. Talvez você se olhe no espelho e veja mais um responsável por tudo aquilo que lamenta. Enquanto o brasileiro não amadurecer politicamente, as mudanças necessárias não acontecerão.


10/08/2014

Escola não é igreja!

Lembro que, no primário, minha professora levou toda a turma para assistir a um filme na sala de TV. Não era um filme como outro qualquer que já havíamos visto antes (animações clássicas de "Branca de Neve", "Alice", "Pinóquio", entre outros), mas sim de um "drama", com personagens "reais". O roteiro era sobre um casal, onde um deles era temente a Deus e o outro não. O que não era temente sofreu um acidente, acabou morrendo e pagando caro por "não aceitar a Deus e Jesus", indo diretamente ao inferno.

Hoje, crescido e com opinião formada, compartilho com a mesma indagação de qualquer pessoa que tenha bom senso: Que raios leva uma professora fazer crianças indefesas e cruas de opiniões próprias a assistirem um filme desses?

Primeiramente, assim como pais que ameaçam seus filhos com castigos e palmadas, educá-los através do medo também em outros assuntos como a religião, por exemplo, é o pior caminho para formação de qualquer criança. Um filho não tem que ter medo de seus pais, mas sim, respeito. E engana-se muito quem pensa que medo e respeito andam juntos. Existe uma grandiosa distância entre as duas palavras. Quem educa uma criança através do medo está a incentivando a ter uma adolescência revolta, que pode gerar muitas dores de cabeça no futuro.

Agora, inserir a religião através desse mesmo método (do medo) é algo não só nocivo ao psicológico de uma criança, mas sim para toda a sociedade. É o melhor instrumento para a construção de um povo alienado. Já seria grave a utilização desse método por parte da família, mas quando isso começa a ocorrer em escolas públicas, o sinal vermelho deve ser ligado. Por sinal, ele está ligado há muito tempo.

Religião e educação escolar não combinam. Nem aqui e nem em qualquer outra nação. Só seria viável o ensino da religião em ambiente escolar, caso todas as religiões existentes fossem abordadas, de maneira neutra, claro. Vivemos em uma sociedade plural. Plural em raças, religiões, ideologias, etc. Esse pluralismo tem de ser respeitado para o bem estar de todos.

Está muito claro, a todos que queiram enxergar, que existem muitos líderes de denominações religiosas (sendo que a evangélica é bem mais evidente) almejando o domínio e controle do país. Alienando o povo através de seus pontos fracos (todos eles decorrentes do medo), esses líderes estão se infiltrando na mídia e na política, sedentos pelo poder.

É por conta disso que atitudes como a do vereador de uma cidade de interior de SP, que elaborou uma lei para obrigar a leitura da Bíblia nas escolas públicas, devem ser combatidas. Mais do que isso, devem gerar repulsa aos defensores de um Estado livre, onde as pessoas tenham a liberdade de escolher e viver da maneira que bem entender.

Aos defensores das intervenções religiosas ao Estado, vai uma frase para reflexão: Uma pessoa que precisa temer o inferno e desejar o paraíso para ter boas atitudes, não é, essencialmente, uma pessoa boa, mas sim um alguém medroso e fraco.