Porém, há pessoas que usam essa derivação de maneira inocente, desconhecendo o seu real significado. Se a pessoa me respeita é o que me importa. Se ela fala "homossexualismo" por ignorância, não pode ser taxada de preconceituosa por isso. E não possui a força de outras palavras abomináveis como "viadinho", "bixona", "boiola", entre outros.
Enfim, o que importa é que HOMOSSEXUALISMO não existe e eu vou explicar o motivo.
Não tenho um amplo conhecimento em língua portuguesa. Só sei o básico. Básico que me permite uma boa comunicação com as pessoas ao meu redor. Porém, pelo pouco que conheço, posso afirmar:
O sufixo "ismo" não designa apenas patologia (botulismo, reumatismo, etc.), mas, como também, doutrinas e movimentos sociais de influência (cristianismo, espiritismo, catolicismo, ateísmo, fascismo, nazismo).
Nesse sentido, a homossexualidade não pode ser considerada nem uma e nem outra.
Então, Matheus, você está afirmando que a homossexualidade não é uma doutrina e nem um movimento de influência?
Afirmo. Sem sombras de dúvidas.
Doutrinas, como espiritismo, são seguidas por pessoas que criam identidade com essa ideologia e passam a segui-la. A mesma coisa acontece com os movimentos de influência: eles buscam pessoas com identidade aos seus ideais.
Ninguém cria identidade por ser homossexual, obviamente, por não se tratar nem de escolha e nem de influência. É uma condição das pessoas. Elas decidem assumir ou não essa condição.
O movimento GLBT é por luta aos direitos de respeito e igualdade social. Não queremos influenciar nada. Não queremos seguidores.
Queremos apoiadores. Pessoas que entendam a nossa situação.
Apenas isso.
Não queremos transformar filho de ninguém em gay. Até porque, não se vira gay. Ou é ou não é.
Agora se seu filho for gay, pode ter certeza que lutaremos para que ele tenha uma vida digna, longe da hipocrisia e preconceito gerados pela total falta de conhecimento e informação de uma sociedade doente.
Sem mais. Um grande abraço a todos!
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