"Novela é tudo lixo. Emburrece o povo."
Na frase acima, a pessoa, obviamente, expressa sua opinião. Mas não há dissertação, explicação ou apontamento de como ela chegou a tal conclusão. Uma mera opinião conclusiva e vazia, sem peso algum.
"Novela é tudo lixo. Emburrece o povo. Só ensina o que não presta, afronta a inteligência do público e tem poder de manipulação da massa."
Neste caso, a opinião está bem mais "aceitável", pois demonstra, ao menos, a tentativa da pessoa explicar o motivo pelo qual todas as novelas são lixos. Mesmo assim, só convence os que tem a mesma preguiça intelectual.
"Novela é algo que está cravado em nossa cultura. Mas devemos ter cuidado e sermos críticos para absolvermos os bons exemplos e desviar daquilo que pode ser manipulação".
Agora sim a opinião está muito bem fundamentada. Note a diferença entre a inicialização das frases. A maneira agressiva de opinar só demonstra a obsessão clara de querer discordar de algo que não gosta sem buscar argumentações coesas para expor aquilo que sente. O extremismo é uma prova da falta de criatividade ou preguiça de procurar na intelectualidade uma boa saída para a discussão.
Esse extremismo nunca acrescenta nada em um debate. Pelo contrário, pode causar muitas perdas. E a principal perda é o do bom nível, partindo para brigas desnecessárias.
E são essas opiniões vazias, agressivas e repetitivas que nos levam a afirmar que por trás de toda a defesa da LIBERDADE DE EXPRESSÃO, existe apenas a obsessão, muitas vezes inexplicada, provocada pela falta do bom senso e de conhecimento sobre a vida, de lutar contra o vento, contra problemas inexistentes, inimigos invisíveis...
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